quinta-feira, janeiro 28, 2010

Como le gusta

"Com certeza. Eu tenho o hábito de enxergar "verdades" em lugares em que as pessoas não dão muito crédito, como nas palavras de um analfabeto bêbado às 4 e pouca da manhã ou nas letras de algum rapper americano. Nesse último caso, tem uma letra em que o cara se declarando pra mulher diz "I'm a movement by myself, but I'm a force when we're together... I'm good all by myself, but baby you make me better". É uma felicidade diferente. A gente é feliz com os sobrinhos, com os pais, irmãos, amigos, mas o amor é simplesmente diferente. Talvez pela fragilidade, pela não obrigação dos laços afetivos... a gente se perde e se acha..."

Escrevi o parágrafo supra em comentário a um post de uma colega de blog. Não obstante, escrevo agora sobre algo que acredito ser fundamental no caminho para se atingir o auto conhecimento, a felicidade e o amor: estou a falar da morte. Quando você a visualiza próxima, você lembra que dinheiro é meio e não fim. Lembra do que é de fato bobeira e o que te faria vergonha se fosse o seu último pensamento, sua última ação. Você lembra de quem realmente importa pra você, sem média e sem interesses. Lembra do que te faz feliz e de como pode fazer os outros sorrirem. Lembra de ajudar e pedir ajuda, porque você não tem tempo a perder. Lembra que não te sobra espaço para arrependimentos porque cada momento em que você se arrepende é outro que você irá lamentar por ter perdido. Pede desculpas, perdoa e transforma tempestades em orvalhos refrescantes. Só porque você sabe que está todo mundo indo para o mesmo lugar e você pode escolher aquela viagem tranquila e planejada sem atribulações ou aquela em que você erra o caminho, fura o pneu sem ter step, dinheiro, acaba a gasolina e a bateria onde só se tem mais dor de cabeça para se alcançar o mesmo destino.

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