quinta-feira, janeiro 28, 2010

Música e lindas coxas

Falar que não escrevo sob influência de alguma experiência ou tentar maquiar como opinião meramente técnica é bobeira. Todos nossos pareceres, opiniões e ações são reflexo de algo. Até mesmo os instintos - frutos de nossa natureza.

Não ando muito inspirado para escrever, mas voltei a ler como nos tempos de infância em que comia livros e tinha uma ótima concentração. Estou tentando avaliar se essa oscilação é boa e se seria proveitosa para uma carreira eu, por exemplo, ter bloqueio em me relacionar com pessoas durante um período, mas me sair bem em atividades de raciocínio.

Assim sendo, lembrei de alguém falando após ser interpelado se gostava de música que essa pergunta era semelhante a se perguntassem a alguém se este gosta de comer. Partindo daí, lembrei de duas músicas que antes não significavam nada e hoje em dia uma eu peço pra tocar sempre que alguém pega em um violão e pede uma sugestão e a outra eu deletei do computador e quebrei o cd em que estava.

Lya Luft falou sobre a atual corrida pra ver quem tem mais casos amorosos por mês/semana/noite. Quem fode mais ganha! Gente igual a, "por exemplo os cachorro(sic), que come a própria mãe, sua irmã e suas tias". A partir disso, eu vejo o tamanho desrespeito das pessoas pelas instituições amorosas como o casamento, noivados e afins. Tanto quem está dentro como quem está fora. Banalização. É aquela olhadinha pra mulher do outro. É a safada dando mole pra quem tá olhando. É o homem que nem esquenta porque está olhando pra outra mulher enquanto acontece tudo. Daí a gente vê uma música cantada por Jorge Aragão e Emílio Santiago falando que "Logo Agora" que se estava indo embora, reparou no sorrisinho malicioso de uma safada que estava aos beijos com seu namorado que foi embora, talvez consolado pelos beijos que recebeu, mas que na verdade despertou o instinto de fêmea desta e que se o tal não fez amor com a moça, ele o faz! Qual dos três é o pior?

Agora, junta uma música que tem um tom que vai bem com a minha voz bem alta sem desafinar, com uma letra que todo mundo sabe, uma ambiguidade que poucos reconhecem e com conteúdo pessoalmente significante! Cara... "Te fiz comida, velei teu sono, fui teu amigo, te levei comigo e me diz, pra mim o que é que ficou?" - Te respondo: ficou dignidade, experiência e a certeza de mais uma coisa que você não quer pra sua vida!

Nenhum comentário: