quinta-feira, outubro 07, 2010

Amor pra ensinar

Puro eufemismo. Simplesmente são os que não deram certo, mas no balanço geral foram bacanas. O chato é essa história da gente sempre ter algo a mais pra aprender nos relacionamentos. E o mais estranho é você passar a enxergar o quanto foram pacientes contigo enquanto você incorria nesses mesmos erros.

O chato são esses drops de paixão. Eu, que sou um cara preguiçoso, sinto mais pelo caminho que percorri até ver que não ia ter mais como ir adiante e me ver forçado a caminhar tudo de volta até aquela bifurcação que eu dobrei à esquerda e retomar o fluxo. Durante o retorno a gente revê no caminho aqueles pontos em que curtimos com o agora ex-amor, o banco que sentamos, o restaurante que almoçamos, que aos poucos vão ficando pra trás enquanto a gente segue adiante.

Se pra todo amor que começa outro termina, seria prudente a gente considerar melhor se de fato devemos dobrar naquela via da próxima vez, pois podemos estar terminando um amor pra começar outro que não vale a pena. Seria verdade, se eu não acreditasse em Fernando Pessoa.

Bem, não há do que reclamar, afinal eu vim atrás de algo diferente do marasmo que andava assolando meus dias. No entanto, nem aos céus ou ao inferno!

Pois é, não serviu nem de inspiração, coisa que acho ótima, pois os mais inspiradores são os que mais tiram sangue da gente! Sangue que sai em lágrimas e palavras, isso quando não fica preso no peito com vontade de explodir.

Já escreveram tanto sobre esse tema e nunca o esgotarão, mas "acho que estou pedindo uma coisa normal, felicidade é um bem natural".

Segundo Confúcio, eu tenho duas classes de problemas: os meus e os do resto do mundo. Então é esperar essa história decantar e trocar a água. Nem subjetividade está funcionando. Preciso encerrar um dos post que há de constar no rol dos que hei de ter vergonha de assumir a autoria dentro de algum tempo.

Nenhum comentário: