sexta-feira, junho 29, 2007

Filho de peixe

Dias atrás fui à comemoração de um ano de nascimento do filho de um amigo. Já no caminho a comédia foi por conta da compra do presente. Havia alguns anos que não entrava em uma loja de brinquedos, tanto que presumo ter sido para comprar algo para mim mesmo na última vez, mas me encantei com as novidades e o novo prisma por qual encarei a situação. Não mais procurava aquele boneco do desenho da tv que custa uma fortuna, mas sim aquele caminhão gigante com vários carros tudo o mais volumoso e accessível possível!

Conversa vai... discutíamos sobre os destinos de nossos filhos, onde ficou bem clara a divergência de nossas opiniões. Um pensa em pôr o filho na música, outro no futebol ou surf,... penso na educação. Lembrei de um caso em que uma colega abriu mão de estudar na Inglaterra por causa de um namoro (que posteriormente findou-se em poucos meses). Na época compartilhava da opinião de que obrigaria minha filha a ir sem maiores explicações (mas na época também achava que “bandido tem tudo que morrer”, ou seja...). Eruditos podem afirmar piamente que a educação é o caminho. Porém, não sabemos com pura certeza os nossos próprios caminhos a seguir, o que dirá dos que devem os nossos filhos trilhar! Imensas variáveis de natureza psicológica ou química podem influir nas aptidões, limites e anseios de cada ser. Portanto cabe ao contexto assegurar momentaneamente a certeza das escolhas assumidas por pessoas responsáveis por outras, que muitas vezes não terão suas convicções nem com o tempo e ou um aparente sucesso, entretanto viverão conscientes de que fizeram sempre o que lhes pareceu melhor para sua amada prole.


Termino com a citação de um livro que há tempos não dedico tempo a sua leitura e consideração, mas mesmo pessoas como eu que não levam em conta muitos dos princípios contidos neste ainda encontram muita coisa sábia em seu interior:

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu:
Há o tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar;
Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar;
Tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora;
Tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar.
Tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz...

(Eclesiastes 3:1-8)

Um comentário:

Anônimo disse...

amigoooooooo cara dizer q tá perfeito é muito pouco peto do q vc consegue passar nesses seus textossss!!!
luis fernando verisssmo que aguarde...rsrss
Cara perfeitoo..ah e em relação o tempo...realmente há tempo pra tdooo..e bem disse:o tempo é o melhor remédio!!bjo enorme