sábado, setembro 10, 2005

Título de livros...

"Não julgar um livro pela capa" realmente é justo, mas e que tal pelo título? Eu aqui pela net... procurando uma boa oferta pra comprar o Harry Potter 5 antes que a indústria cinematográfica transforme-o em um fiasco apenas com o intuito de faturar horrores em cima das crianças e dos bobos que querem crer que eles irão capturar em imagens toda a essência do livro. Nisso eu concordo plenamente com o autor que venho lendo muito ultimamente, Paulo Coelho. Ele até hoje não vendeu os direitos do seu maior best seller "O Alquimista", pelo fato de que não é de hoje, que um diretor, seja ele o melhor, não consegue, mesmo com longa duração, transportar todo o encanto do livro para a tela. É muito fácil chegar a essa conclusão simplesmente tendo conhecimento que a mente humana têm pensamentos, imaginação ilimitada, cada um realiza a trama de uma forma, e ainda não inventaram uma máquina para transferir os pensamentos (nem vou começar a falar dessa máquina que eu já tanto sonhei, fica pro próximo).


... Enfim, como eu ia dizendo, eu encontrei vários livros em minha busca, com nomes muito sugestivos. Aí você para pra pensar no que leva um autor a pôr o título de seu livro de "Memória de Minhas Putas Tristes". O que Gabriel García Márquez pensava com tanta ousadia perante a sociedade hipócrita, que se arrepia perante um linguajar tão chulo? Eu não pude deixar de ler pelo menos a sinopse, e me descobri curioso sobre o livro em que, resumindo, um escritor "que vai viver cerca de cem anos de solidão embotado e embrutecido, escrevendo crônicas e resenhas maçantes para um jornal provinciano, dando aulas de gramática para alunos tão sem horizontes quanto ele, e, acima de tudo, perambulando de bordel em bordel, dormindo com mulheres descartáveis, até chegar, enfim, a esta inesperada e surpreendente história de amor". Aí eu me pergunto: a capa não conta, mas o título... o título não chega a ser fundamental, mas viu o drama que causou? Já tem mais um leitor!


Sem contar os livros que se auto vendem, como: "Nunca desista dos seus sonhos", "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas"(isso?), e por aí vai. Eu realmente acho uma estratégia baixa para vender em cima de pessoas que estão passando por algum tipo de situação em que a "tal" leitura chamada "auto-ajuda" tem todas as respostas com o vocabulário mais enfeitado possível para que você não se dê conta que já sabe tudo o que está escrito ali, mas não deu ouvidos antes porque quem lhe disse foi um avô, ou amigo que você pensou que estava delirando falando essas besteiras. Gosto não se discute, se lamenta ou se transfere.

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